Breve resumo

A reflexologia podal é uma arte suave, uma ciência e um método muito eficaz de tratamento. É uma técnica curativa holística – o termo holístico é derivado da palavra grega Holos que significa “inteiro” e, assim, procura tratar o indivíduo como uma entidade constituída de corpo, mente e espírito. A pressão é aplicada nas áreas reflexas dos pés com os dedos das mãos e usando técnicas específicas. Este procedimento provoca mudanças fisiológicas no corpo na medida em que o próprio potencial de cura do organismo é estimulado. Desta forma, os pés podem desempenhar um papel importantíssimo na conquista e manutenção de uma boa saúde. A reflexologia podal é também uma técnica de diagnóstico – o que significa que pode ser usada para descobrir onde há desequilíbrios no corpo. Um reflexologista pode então atuar sobre estes desequilíbrios para tratar uma vasta gama de distúrbios. A reflexologia podal pode também ser usada preventivamente, para manter o corpo funcionando bem. Assim como as demais terapias complementares, a reflexologia proporciona a interação para que beneficiado fale sobre si, o que permite uma melhor compreensão da sua situação.

História da Reflexologia Podal


A origem da reflexologia podal, ou da terapia por zonas, como se chamava, ainda é um mistério. O Dr. Willian Fitzgerald em seu livro “Zone Therapy”, que a forma de tratamento por meio dos pontos de pressão era conhecida na India e na China há 5000 anos. Porém, estes conhecimentos parecem ter-se perdido ou esquecido há muito tempo. Talvéz fosse posto de lado em favor da acupuntura, que surgiu como um rebento mais forte da mesma raiz.
Outra suposição é que teve origem no Egito. Isto é sugerido por um desenho encontrado em um túmulo egípcio com data de 2330 a.C. Este desenho mostra quatro pessoas, uma delas sendo tratada com uma massagem às mãos. Outros atribuem a sua origem aos Incas, povo pertencente a uma civilização peruana muito antiga, remontando, possivelmente a 12000 a. C. Diz-se que estes passaram o conhecimento da terapia por zonas aos índios norte-americanos, que ainda hoje usam esta forma de tratamento. O que sabemos ao certo é que a terapia por zonas era usada no século XVI. Cellini (1500 - 1571), grande escultor florentino, exerceu, segundo se diz, uma forte pressão nos dedos das mãos e dos pés para aliviar a dor do corpo, com aparente êxito. Do presidente americano James Abram Garfield (1831 - 1881), que foi vítima de uma tentativa de assassínio, diz-se ter aliviado a dor exercendo pressão em vários pontos dos pés. Durante o século XVI vários livros sobre a terapia por zonas foram publicados na Europa. Um deles foi escrito pelos Drs. Adamus e A´tatis. Pouco tempo depois de ter aparecido no mercado, um outro livro semelhante foi publicado pelo Dr. Bali em Leipzig. O início da reflexologia podal, tal como a conhecemos hoje, deve-se ao Dr. William Fitzgerald. Nascido em 1872 e licenciado em medicina na universidade de Vermont, EUA, em 1895, exerceu medicina em hospitais de Viena, Paris e Londres, especializou-se em otorrinolaringologia e estabeleceu-se em Connecticut. Enquanto trabalhava em Viena, estudou a obra do Dr. H. Bresslar, que investigara a ligação entre os pontos de pressão nos pés e os órgãos internos do corpo e publicara os resultados dessa pesquisa num livro intitulado Zone Therapy. Curiosamente, o Dr. Bresslar refere no seu livro que a massagem terapêutica dos pés era praticada no século XIV. O Dr. Fitzgerald começou por utilizar as técnicas da terapia por zonas nos seus pacientes. Para exercer, pressão, ele utilizava elásticos, ganchos e sondas. Descobriu que a pressão em certos pontos do pé tem um efeito anestésico em áreas específicas do corpo. A sua investigação subsequente levou-o a dividir o corpo em dez zonas longitudinais iguais de energia. Cinco correspondem à metade direita e cinco à metade esquerda, se traçarmos uma linha imaginária partindo do cimo da cabeça e descendo pelo centro do corpo. Estas dez zonas de energia terminam nas plantas dos pés e nas palmas das mãos. A zona um compreende o polegar, estendendo-se ao braço, ombros, pescoço e cérebro e descendo daí até ao dedo grande do pé. A zona dois parte do indicador, seguindo pelo braço, ombros e pescoço até ao cérebro e descendo daí até ao segundo dedo do pé. A terceira zona parte do dedo médio, seguindo pelo braço, pelos ombros, pescoço e cérebro e descendo daí até ao terceiro dedo do pé a quarto dedo do pé. A Quinta zona parte do dedo mínimo, subindo pelo braço, ombros, pescoço e cérebro e descendo daí até ao quinto dedo do pé. Em 1916, o Dr. Edwin Bowers, colega do Dr. Fitzgerald, descreveu publicamente o tratamento apresentado pelo Dr. Fitzgerald, referindo-se a ele como "A terapia por zonas". Um ano mais tarde, o trabalho conjunto de ambos foi publicado num livro intitulado Zone Therapy. Este continha sugestões e recomendações aos médicos, dentistas, ginecologistas, otorrinolaringologistas e quiropráticos. A primeira edição incluía diagramas dos reflexos dos pés e das dez zonas correspondentes. Pouco tempo depois, O Dr. Fitzgerald começou a dar cursos sobre este método a médicos. Na generalidade, estas teorias não eram bem recebidas no meio profissional médico. No entanto, houve um médico, Joseph Shelby Riley, que ficou tão bem impressionando com elas que tanto ele como sua mulher também médica frequentaram os cursos do Dr. Fitzgerald sobre a terapia por zonas, a fim de poderem praticá-la no seu consultório. Foi uma assistente de Joseph S. Riley, chamada Eunice Ingham (1879 - 1974) que promoveu a reflexologia, tal como a conhecemos hoje. Através de uma investigação apurada, Eunice Ingham conseguiu estabelecer a correlação entre a estrutura anatómica do corpo e as zonas de energia localizadas nos pés. Verificou que os pés forneciam uma imagem-espelho do corpo inteiro. Também verificou que, dada a maior sensibilidade dos pés, o tratamento destes tinha um valor acrescentado. Por esta razão, o tratamento por reflexologia é normalmente exercido mais nos pés do que nas mãos. Eunice Ingham deixou seu Método "Ingham de Massagem de Compressão", que foi introduzido na Grã-Bretanha em 1960 por Doreen Bayly, discípula de Ingham. Bayly também difundiu o método por outros países da Europa. Foi Eunice Ingham que desenvolveu e renomeou a terapia zonal por reflexologia, tendo executado os mapas das zonas reflexas dos pés. Eunice Ingham viajou bastante durante muitos anos, ensinando e partilhando o seu conhecimento com especialistas de outras terapias, como massagistas, osteopatas e naturopatas. Escreveu dois livros: "Stories the feet can teel" e "Storie the feet have told".

Benefícios da Reflexologia Podal:

A reflexologia, auxilia nos tratamentos relacionados a:
depressão;
sindrôme do pânico;
stress;
dores musculares;
gastrites nervosas;
problemas ósseos;
fígado;
sinusite alérgica;
bronquite asmática;
entre outras....
Além do diagnóstico fisico e mental da situação e prevenção de possíveis distúrbios, a reflexologia promove os demais benefícios:
Normaliza as funções corporais.
Desintoxica o corpo.
Equilibra o yin/yang do organismo.
Melhora a circulação sanguínea.
Melhora o sistema imunitário.
Aumenta a produção de endorfinas, encefalinas e serotoninas, substâncias que combatem a dor e induzem ao relaxamento, que provoca o bem-estar.
A reflexologia ativa o mecanismo de cura que existe no interior de cada um de nós. O seu efeito é cumulativo, ou seja, a cada nova sessão reforça-se a sensação de bem-estar físico e de paz interior, comprovando, assim, a sua eficácia.

Contraindicações

Como diagnóstico e prevenção: Não há nenhuma contraindicação. Como aplicações de estímulos massageadores: Embora a reflexologia seja um tratamento natural e não invasivo, há algumas contraindicações. Pessoas com trombose não devem fazer, pois existe o risco de o trombo avançar pela circulação - que é ativada pelos estímulos - até órgãos vitais, o que pode ser letal ou, no mínimo, deixar sequelas graves. Tanto é que uma das primeiras perguntas na ficha de anamnese do paciente questiona sobre histórico de trombose; caso o indivíduo tenha tido em alguma fase da vida, o terapeuta deve pedir que o médico responsável endosse a liberação, por escrito, para a aplicação. A gravidez de risco é outra contraindicação da reflexologia, principalmente durante o 1º trimestre de gestação, que é a fase mais crítica e pode ser prejudicada por qualquer intervenção. Pessoas com câncer linfático no pé também devem evitar a técnica, assim como quem sofre de doenças psiquiátricas que podem alterar o comportamento bruscamente, como esquizofrenia, epilepsia e bipolaridade. Não é incomum que uma sessão desta terapia desencadeie uma crise, então o mais adequado é que se evite.umenta a produção de endorfinas, encefalinas e serotoninas, substâncias que combatem a dor e induzem ao relaxamento, que provoca o bem-estar. A reflexologia activa o mecanismo de cura que existe no interior de cada um de nós. O seu efeito é cumulativo, ou seja, a cada nova sessão reforça-se a sensação de bem-estar físico e de paz interior, comprovando, assim, a sua eficácia.

Indicações


A Reflexologia é indicada para quem não esteja mencionado nas contraindicações acima e que a idade seja a partir de 2 anos de vida.